João Henrqiue 17 de junho de 2012 | 12:01

EXCLUSIVO! EXCLUSIVO: Vereadores tramam impeachment caso João Henrique viaje para exterior sem comunicar à Câmara

salvador

Uma reunião encerrada agora há pouco na casa de um conhecido vereador oposicionista discutiu, na presença de um advogado, a possibilidade de impeachment do prefeito João Henrique (PP), caso ele deixe o país esta semana por 15 dias sem comunicar formalmente à Câmara Municipal, como vem sendo comentado nos bastidores.

Orientada por um jurista, a ausência de comunicação à Câmara seria uma forma de o prefeito não desencadear uma verdadeira crise decorrente de sucessão por causa da viagem. Pela cadeia sucessória, com seu afastamento, deveria assumir a cadeira de prefeito no período da ausência o vice Edvaldo Brito (PTB).

Como Brito é candidato a vereador, não pode virar prefeito, se não fica inelegível. É o mesmo caso do presidente da Câmara, vereador Pedro Godinho (PMDB), candidato à reeleição, e ainda do vereador mais antigo do Legislativo, Everaldo Bispo (PMDB), cujo filho é candidato à Câmara e ficaria também impedido de concorrer, pela lei eleitoral.

A sucessão cairia, então, no colo da vereadora Andrea Mendonça (PV), a decana do Legislativo, que não concorrerá a nada em outubro. Com fama de séria e respeitada, além de atenta à notícia da viagem, Andrea não esconde de ninguém que vai promover uma verdadeira revisão em muitos dos atos recentes da Prefeitura, se assumir o cargo.

Por causa disso, tem gente trabalhando pesado para que não deixe a oportunidade passar. Ela pode, entretanto, não conseguir chegar lá, já que nesta madrugada um grupo de vereadores insatisfeitos com João Henrique se reuniu na casa de um deles, acompanhados de uma advogado, para articular o golpe contra o prefeito.

Este Política Livre obteve a informação, porque um deles, chocado com o “grau de traição” que presenciou na reunião, desistiu de apoiar a idéia do impeachment e contou toda a articulação ao site com o compromisso de não ter seu nome revelado sob nenhuma hipótese.

Segundo ele, há um petista entre os “golpistas”, mas também políticos sobre os quais o prefeito nem suspeita tramando o seu impeachment para o caso de viajar sem comunicar oficialmente a ausência à Câmara Municipal.

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