Governador Jaques Wagner (PT) 11 de abril de 2012 | 18:37

EXCLUSIVO: Wagner terá que travar queda de braço com Eduardo Campos se quiser indicar Codevasf

bahia

Informes chegados há pouco ao Política Livre diretamente de Brasília indicam que o governador Jaques Wagner (PT) terá que fazer uma força desmedida se quiser, de fato, indicar o novo presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

Nos últimos dias, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), teria aumentado a carga sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) no sentido de fazer com que ela mantenha no posto Guilherme Almeida, uma indicação do Estado vizinho e do próprio socialista, assim como o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional).

Almeida foi empossado por Bezerra em janeiro deste ano. Conforme antecipado em primeira mão por este Política Livre (ver abaixo), a indicação de um baiano ao comando da Codevasf foi pensada por Wagner como alternativa à perda de dois ministérios e da presidência da Petrobras pela Bahia nos últimos meses.

A situação tem sido usada pela oposição para acusar um suposto desprestígio do Estado no plano nacional, apesar da amizade que o governador mantém com a presidente e o ex, Luís Inácio Lula da Silva. Nos últimos dias, vários nomes surgiram como opções de Wagner para indicar à presidência da Companhia.

O mais expressivo deles é o do atual secretário estadual de Administração Judiciária, Nestor Duarte Neto, notícia também publicada em primeira mão por este site (ver abaixo). Wagner, entretanto, estaria trabalhando também com a idéia de indicar um técnico que tem atuação na Embasa cujo nome ainda não foi revelado.

Para fazer valer seu desejo, no entanto, o governador terá que enfrentar o ambicioso governador de Pernambuco, cujos espaços políticos e empresariais que envolvem o Nordeste vem disputando palmo a palmo com a Bahia. E, em muitos casos, para desespero dos baianos, levado a melhor.

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Raul Monteiro
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