08 de dezembro de 2011 | 07:06

Wagner não descarta desapropriações na Ilha e prevê metrô somente para 2014

O governador Jaques Wagner, em jantar com a imprensa ontem, no Palácio do Rio Branco, não se esquivou quando o assunto foi o metrô da Paralela e o seu prazo de conclusão. Na ocasião, disse acreditar que o metrô de Salvador só deve entrar nos trilhos em 2014. Ele destacou ainda ser inviável o subsídio a ser pago para um metrô de 6 km apenas. Wagner surpreendeu também ao afirmar ser favorável ao deslocamento da Rodoviária de Salvador do atual local. “A linha do metrô da Paralela pode ir até o bambuzal ou um pouco mais. Talvez até Portão. Isso está em estudo. O nosso metrô corre pela superfície, portanto não vai poder deixar o passageiro, por exemplo, dentro de um shopping, mas nas imediações”. Sobre a ponte Salvador-Itaparica, outro assunto polêmico, a ideia, conforme o governador, é ter áreas de investimento na Ilha com a ponte.

“Um fundo ou grupo empreendedor investiria nessas áreas que serão vetores de desenvolvimento. Do lado de cá, com a entrega da Via Expressa, sairá o escoamento da ponte”. O governador não descartou a possibilidade de fazer desapropriações de grandes áreas na Ilha. “Niterói é hoje o melhor endereço urbano para viver e morar no Rio. Isso é um indicativo da importância de um projeto desse. Eu não posso trabalhar na república da desconfiança achando que todo empresário é predador ou desonesto. Uma empresa que investe, monta um canteiro de obra, quer produzir. A república da desconfiança vai matar o Brasil. Devemos ser duros na penalização, não na criação de um arcabouço de dificuldades para o investidor. Estou facilitando as coisas porque confio no cidadão. Não acredito que um hotel de cinco estrelas venha ser um predador. Ele vai vender lá fora. Ele vai ser um predador?”, disse Wagner. Leia mais na Tribuna.

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