07 de dezembro de 2011 | 19:47

PM que delatou fraude no Esporte é preso e advogado cita propina

João Dias Ferreira(Crédito: Felipe Neri/G1)

O policial militar João Dias Ferreira, que acusou um esquema de desvio de dinheiro no Ministério do Esporte, disse ter recebido R$ 200 mil de propina de pessoas ligados ao governador Agnelo Queiroz (PT), ex-chefe da pasta, como forma de “cala-boca”. Ferreira é dono de duas ONGS que desviou mais de R$ 3 milhões do Esporte, quando Agnelo era ministro e também na gestão de Orlando Silva – que caiu após as acusações. Durante a crise no Esporte, João Dias Ferreira centrou as acusações em Orlando Silva, sem implicar diretamente Agnelo. O policial foi preso em flagrante por injúria na tarde desta quarta-feira, na sede da governo do DF, o Palácio do Buriti. Ele foi detido após trocar agressões verbais com assessores da secretaria de governo, comanda por Paulo Tadeu – um dos principais aliados de Agnelo. Há informações preliminares de que houve agressões físicas. Na confusão, ele jogou R$ 200 mil no chão. “Ele recebeu ontem esse dinheiro na casa dele de pessoas que ele entende que sejam do governo, como forma de ‘cala-boca’. Ele resolveu então ir devolver o dinheiro e foi na secretaria de Paulo Tadeu, que é quem ele entende que foi a origem do dinheiro”, disse o advogado de Ferreira, André Cardoso. (Folha)

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