28 de outubro de 2011 | 07:09

Núcleo pioneiro do MP-BA vai combater os crimes digitais

Ela digitou quatro números da senha do cartão no computador. Foi o que bastou para ter R$ 3 mil sacados da conta corrente, outros R$ 3 mil em empréstimos feitos em seu nome e o cartão usado para pagar 28 contas de luz no Pará. “Parei de usar a internet. Agora, só acesso para tirar saldo”, revela a professora de estudos africanos do ensino médio Tomázia Santana Azevedo. Esta semana, uma senhora de 65 anos procurou a polícia depois de ter depositado R$ 20 mil em uma conta no Paraná para uma quadrilha de Goiás. Ela acreditou na promessa fácil de um site, de empréstimo de R$ 150 mil. Histórias como essas multiplicam-se e levaram o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) a propor a criação do Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos. A unidade deve ser implantada nos próximos 15 dias, segundo garante o procurador-geral de Justiça, Wellington Silva. Este será o segundo núcleo específico implantado por ministérios públicos estaduais no Brasil. O primeiro foi em Minas Gerais, há três anos. “Os dados nesse tipo de investigação são peculiares, e há a necessidade de especialização, tanto do promotor quanto do policial”, defende a promotora de justiça Vanessa Fusco, coordenadora da Promotoria de Combate aos Crimes Cibernéticos (PECCiber), do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Leia mais em A Tarde.

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