27 de setembro de 2011 | 13:00

Memorial da anistia ainda está só no papel

Ao mesmo tempo em que mobiliza forças para instalar a Comissão da Verdade, destinada a investigar violações de direitos humanos ocorridas na ditadura, o governo federal não consegue por em pé o Memorial da Anistia, em Belo Horizonte. Lançado em 2009, com apoio de Dilma Rousseff, então na chefia da Casa Civil, o projeto continua no papel. O memorial foi planejado para ser construído por meio de parceria entre o Ministério da Justiça e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com orçamento de R$ 21 milhões. Hoje o advogado Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia, vinculada ao ministério, deve se reunir em Belo Horizonte com representantes da universidade para tratar do assunto. As duas partes vão assinar um novo acordo, redefinindo a data para concluir da obra: outubro de 2013. O mandato de Dilma termina dali a dois meses, em dezembro. Em outras palavras, o risco de sair sem concluir a obra é considerável. leia mais no Estadão.

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