13 de agosto de 2011 | 07:40

Wagner repudia pressão de empresários

Governador Jaques Wagner (crédito: Política Livre)

Após anúncio por parte do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) à Prefeitura de que estaria disposto a financiar os R$600 milhões necessários à implantação do BRT (sistema de transporte por ônibus), na Avenida Paralela, defendido por alguns vereadores da cidade, o governador Jaques Wagner deixou claro que não se curvará às pressões impostas pelo empresariado. Durante o 3º Congresso Nacional do PP, ocasião em que o assunto ganhou destaque, o governador fez questão de reiterar que o martelo já foi batido em prol do metrô como corredor estruturante entre Lauro de Freitas e a Rótula do Abacaxi. Segundo Wagner, a proposta do sindicato foi feita tardiamente. “Agora que eu já fiz praticamente tudo, que eu praticamente já abri a concorrência, com data para licitação e início das obras, acho muito difícil mudar o projeto. Os empresários, o Setps não pode de uma hora para outra querer alterar o que já está pronto e beneficiará a cidade, o estado”, disse. Quando o assunto foram as declarações do chefe da Casa Civil de Salvador, João Leão, de que possíveis alterações podem ser estabelecidas pela Câmara Municipal, já que o parlamento, conforme ele, é quem dará a palavra final, Wagner foi taxativo: “A Câmara decidir? Votar alguma coisa sobre isso? Não tem o que votar. Por acaso votou sobre o metrô que está aí?”. Mais além, o líder petista destacou que: “Não quero entrar nesse bate-boca, mas as pessoas, em especial as autoridades baianas, deveriam comemorar o fato de a cidade ser beneficiada com um investimento desse porte. É no mínimo estranho todo esse movimento contrário agora”. Leia mais na Tribuna.

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