18 de fevereiro de 2011 | 12:06

Governo já avalia como punir deputados infiéis

No dia seguinte à vitória expressiva do governo na votação do valor do salário mínimo na Câmara, os interlocutores políticos da presidente Dilma Rousseff avaliam as medidas a serem tomadas contra os deputados infiéis. Uma decisão é clara: não haverá perdão. Os primeiros alvos de cobrança serão o PDT, do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e os dissidentes do PT. No caso petista, as punições não serão apenas para os dois que votaram a favor do mínimo de R$ 560, como também aos deputados ausentes na sessão. Um interlocutor político de Dilma resumiu a linha a ser adotada com a base. – A fidelidade terá de ser total. Sem isso, não tem por que estar presente no governo. O governo contou com 361 votos contra 120 e 11 abstenções para derrubar a emenda que previa o mínimo de R$ 560, valor maior do que os R$ 545 concedidos no projeto da presidente Dilma. Entre os partidos da base, foram 16 votos contra o governo entre os 492 deputados que participaram da votação. (Agência Estado)

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