14 de fevereiro de 2011 | 13:00

‘Forças ocultas’ rondam o PT da Câmara

O racha no PT – iniciado em dezembro do ano passado com a indicação de Marco Maia (RS) para a presidência da Câmara – ganhou um novo capítulo. Desta vez em uma versão que beira o sobrenatural. O motivo da briga agora é a presidência da principal comissão da Câmara, a de Constituição e Justiça. De um lado, o grupo de Maia quer aproveitar o momento para conquistar mais espaço e confirmar Ricardo Berzoini no comando da comissão. Do outro, parlamentares do partido que apoiaram a pré-candidatura derrotada de Cândido Vaccarezza (SP) contra Maia, não abrem mão do nome de João Paulo (SP). Segundo integrantes desse grupo, na última quarta-feira em reunião da corrente CNB, a maior do PT, o deputado Odair Cunha (MG), do grupo de Maia, chegou a se queixar da interferência do Palácio do Planalto na disputa. Na ocasião, Cunha teria dito que não adiantava a presidenta Dilma fazer “cara feia” e “dar de durona” que não haveria recuo por parte do grupo. Há quem diga dentro do PT que Cunha inclusive cogita a criação de uma nova corrente, caso Berzoini não seja eleito presidente da CCJ. Parte da insatisfação de Cunha com o Planalto também viria do fato de Dilma ter anunciado a troca de toda a diretoria de Furnas, inclusive a de Operação ligada ao deputado. Leia mais no Blog do Noblat.

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