Foto: Raiane Veríssimo/Política Livre
Deputado federal Davidson Magalhães 19 de julho de 2019 | 17:37

Davidson diz que PCdoB terá “candidata” em Salvador e que críticas de Otto foram injustas

salvador

O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães (presidente estadual do PCdoB), disse hoje que seu partido terá candidata à Prefeitura de Salvador, aproveitando o capital político que construiu na cidade na última sucessão municipal, e chamou de injustas as críticas dirigidas aos comunistas pelo senador Otto Alencar (PSD), que os acusou de incoerentes por terem votado a favor da reforma da Previdência estadual e contra o mesmo projeto apresentado pelo governo federal. Segundo ele, até setembro a candidata será definida entre as deputadas Alice Portugal (federal) e Olívia Santana (estadual). “Nossa compreensão é de que precisamos ter um nome para Salvador e o fato de ter um nome do PCdoB ajuda tanto na mobilização da nossa chapa de vereadores quanto de ter uma personificação deste projeto”, disse Davidson, acrescentando ainda que, neste momento, o partido avalia o que é mais conveniente para a sucessão estadual de 2022, quando também não serão permitidas coligações nas chapas proporcionais.

Sobre as referências ao nome do presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani, como nome a ser eventualmente apoiado pelo governador Rui Costa (PT) em Salvador, ele disse não ver nomes sendo discutidos neste momento, seguindo até o que defendeu o governador. Ele deu as declarações ao participar da solenidade de assinatura do termo de parceria para a concessão da Arena Fonte Nova para o evento de canonização de Irmã Dulce. “Vários nomes são bons. Tem vários nomes que compõem a frente política do governo do Estado, tem Bellintani, que não sei se será candidato, mas o PCdoB terá o seu nome para discutir e esperamos que possamos representar a frente que representa o governo do Estado, como fizemos na última eleição, mas ainda é um caminho muito cedo para discutir isso. Ainda tem muita água para rolar debaixo desta ponte”, disse, acrescentando ter considerado a crítica de Otto Alencar aos deputados do PCdoB como injusta.

“Primeiro porque são dois regimes diferentes. Na Previdência nacional, foi o regime geral, que atinge principalmente os mais pobres do Brasil. Não foi o regime próprio, dos servidores públicos. Neste regime próprio, algumas observações nós já tínhamos feito já a nível estadual, quando foi decidida esta questão aqui na Bahia, como no plano federal. Seria incoerente se votássemos contra os trabalhadores do Brasil, contra a viabilidade de Previdência social, que é o maior sistema de distribuição de renda em nosso país. A frente política que apoia o govenador Rui Costa é heterogênea, nós respeitamos. Agora, o regime próprio não tem nada a ver com o regime geral, então as pessoas precisam assumir que votaram contra os pobres.”

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