Foto: Divulgação
Bruno Reis, vice prefeito de Salvador, concedeu entrevista hoje ao programa "Política na Mesa", da TV Câmara 11 de julho de 2019 | 18:24

Bruno diz que quem quer ser prefeito tem que ter capacidade política e de gestão

salvador

Apontado como o principal nome do prefeito ACM Neto para a sucessão municipal em 2020, o vice prefeito da capital baiana e secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Bruno Reis, foi o entrevistado do programa Política da Mesa, da Rádio Câmara, desta quinta-feira (11), onde falou sobre sua história na política, a aproximação com o ACM Neto e o momento atual, que diz ser o “melhor de sua vida”. Segundo Reis, sua “trajetória” o “credencia” para disputar o maior cargo do Executivo municipal. “O que move são os sonhos, a vontade de ver as coisas acontecerem. Quero colocar toda experiência que reuni nos meus vinte anos de vida pública, aliado à força do trabalho, para atender o desafio, se for mesmo o desejo da cidade. Ser prefeito tem muito de destino, então se for da vontade da cidade”, declarou Reis, que em seguida elencou uma série de ações da atual gestão municipal das quais esteve à frente, como a requalificação do aeroporto de Salvador, o qual será entregue no dia 31 de outubro, as encostas, a reconstrução do elevador do Taboão, a reforma da praça Cairu, a futura recuperação do Mercado Modelo, entre outras. “Quem quer ser prefeito tem que ter capacidade política e capacidade de gestão”, completou, fazendo referência a Neto e à forma como conduziu a cidade desde que assumiu, além de reforçar as habilidades de reconhece em si mesmo.

Concorrentes

Questionado sobre as movimentações do presidente da Câmara, Geraldo Júnior, para também viabilizar candidatura à Prefeitura de Salvador em 2020, com uma grande probabilidade de integrar grupo da base de Rui Costa (PT), Reis declarou ver “como natural e legítima”. Falou ainda de sua relação de amizade com “Geraldinho” com quem, segundo ele, “a relação é cada vez melhor” e “conversamos de conselhos amorosos e conselhos profissionais”. Sobre os rumores em relação a uma candidatura de Guilherme Bellintani, o qual também se habilitaria por legenda da base do governador, o entrevistado minimizou. “Há muita especulação. Isso não foi colocado concretamente por Bellintani. Esse debate vai acontecer no momento certo. As pessoas têm suas pretensões, seus sonhos. O meu, construí aqui, há mais de 20 anos, tendo lado, tendo posição”.

Mudanças

O vice-prefeito negou rumores de que a nomeação do deputado licenciado Leo Prates (DEM) para a pasta Municipal da Saúde tenha cunho eleitoral, com vistas a capitalizar o novo gestor como nome para a sucessão municipal. Segundo Reis, a decisão atende a uma necessidade da gestão municipal que é “vender melhor grandes as iniciativas” que foram realizadas pela secretaria, a exemplo do Hospital Municipal.

Quebra de braço

Ao comentar a “insistência” do governo do Estado em construir um centro de convenções no bairro do Comércio, Reis alfinetou: “O governo poderia centrar seus esforços em outras obras. Efetivamente o problema do centro de convenções está resolvido. Vamos entregar uma obra belíssima e estratégica para a cidade. Não precisa ter disputa em relação ao centro de convenções”. Segundo ele, “deve ter ficado alguma ressentimento [no governador] por não ter dado a solução que demos”.

Comentários