Foto: Divulgação/Arquivo
João Gilberto faleceu no último sábado, aos 88 anos 10 de julho de 2019 | 07:23

Baianos se calam e defesa de João Gilberto é feita no Senado por Randolfe Rodrigues

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Não passou pelos três senadores que representam a Bahia a defesa da decretação pelo Senado do luto oficial de três dias pela morte do genial João Gilberto, criador do estilo musical mundialmente conhecido como Bossa Nova, falecido no último sábado. Toda a movimentação neste sentido foi feita por um representante do Amapá, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), líder da minoria no Senado, que protagonizou o principal embate com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) contra o desprezo pela figura do artista, nascido em Juazeiro, na Bahia. Demonstrando toda a sua já conhecida “erudição”, Bolsonaro declarou que João Gilberto era uma “pessoa conhecida”, rejeitando a decretação de luto oficial no país por sua morte. Ante a repercussão da demonstração de tamanho despreparo, o porta-voz da Presidência foi obrigado a ir a público falar sobre a importância do músico baiano. Randolfe citou a Lei dos Símbolos Nacionais, que permite a decretação do luto oficial, e pediu que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), hasteasse a bandeira no Legislativo a meio pau durante três dias. O pedido foi submetido a votação e resultou também na decretação do luto oficial pela morte de João Gilberto. Sobre o desconhecimento de Bolsonaro a respeito do músico baiano, o escritor Ruy Castro, em sua coluna de hoje na Folha de S. Paulo, afirmou: – Que sorte, a de João Gilberto! Bolsonaro não o elogiou.

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