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Vereador Moisés Rocha em entrevista a TV Câmara 26 de junho de 2019 | 15:17

Moisés Rocha confirma candidatura própria do PT e dispara que Rui não pode fazer papel de dono da sigla

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Deixando claro que a disputa pela prefeitura de Salvador em 2020 tende a elevar os ânimos até mesmo entre aliados, o vereador petista Moisés Rocha não apenas confirma que o PT terá candidatura própria, como dispara que o governador Rui Costa não pode fazer o papel de dono da sigla. O chefe do Executivo estadual defende a tese de que é preciso iniciar o diálogo em consonância com toda a base, antes de se definir por nomes, por candidatos.
Contudo, para o vereador, a eleição em Salvador já tem características de que existirão dois palanques e dois principais cabos eleitorais: o próprio Rui e o prefeito ACM Neto (DEM) e, diante desse cenário, o partido tem por obrigação construir uma via alternativa de poder.
“E isso não se discute, é fato. O nosso caminhar é tentar construir uma alternativa a essa via do poder, incluindo o povo. Tenho um respeito muito grande pelo senador Jaques Wagner e por Rui, dois grandes nomes da nossa política, mas nós temos que defender cada vez mais um partido sem dono. O governador pode ter vontade pessoal, avaliação pessoal, mas não pode fazer o papel de dono do PT porque isso faz com que o PT deixe de ser PT”, enfatizou em entrevista a TV Câmara.
Segundo Moisés, que já colocou seu nome a disposição para representar o partido nas urnas como um candidato negro, o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) de Salvador já definiu por candidatura e os debates futuros serão em torno de nomes e um projeto para mudar a realidade de Salvador.
“A partir de julho já definimos que vamos resgatar as caravanas pelos bairros da cidade, que foram divididas em 10 macrorregiões a serem visitadas, um total de 176 bairros, a exemplo de Cajazeiras, Liberdade e São Caetano”, elencou, frisando que a decisão, inclusive, já teve o aval de Wagner, com que tiveram a primeira reunião do GTE. Por fim, ele reitera ainda: “Como o PT será capaz de proporcionar a eleição de uma bancada de vereadores expressiva sem candidatura própria”.
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