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Líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP) 23 de maio de 2019 | 16:45

Joice: não acho inteligente neste momento ir para a briga (por Coaf)

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A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), defendeu votar a medida provisória da reforma administrativa no Senado mesmo que isso signifique tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, conforme a Câmara aprovou. O texto deve ser votado pelos senadores na próxima terça-feira, 28. Em recado ao líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO) e a outros integrantes do PSL, Joice criticou movimentos que “fizeram barulho” e ameaçaram a validade da medida provisória. “Eu acho que o que a gente construir com acordo está bem construído, o que não acho inteligente neste momento é ir para a briga. Então, senta todo mundo, conversa todo mundo. Se há um acordo, está tudo certo. Agora, se for só para desgaste, aí não é bom”, disse a deputada após reunião com o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP). Senadores do PSL defendem devolver o Coaf para o ministro Sergio Moro quando o texto passar pelo Senado. As maiores bancadas da Casa, no entanto, entre elas MDB, PSDB e DEM, articulam aprovar a matéria como veio dos deputados. “Qualquer coisa que tensione essa aprovação é ruim para o governo, para todos os parlamentares, inclusive para os parlamentares do nosso partido. O melhor caminho agora é a gente arrefecer porque temos três anos e meio de governo pela frente, não começou agora e não vai terminar hoje, então temos que pensar no processo como um todo.” Mais cedo, após a votação da Câmara, a líder do governo já havia mandado um recado para integrantes do PSL apelando para a “responsabilidade”. Ela citou que alguns parlamentares “fizeram barulho” e ameaçaram a validade da medida provisória, que caduca no dia 3 de junho se não for aprovada no Congresso. Ela voltou a atacar o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), declarando que a “celeuma” toda foi causada por indicações contraditórias” do deputado goiano.

Estadão Conteúdo
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