21 de maio de 2019 | 15:17

Empresas têm valores bloqueados para pagamento de direitos a mais de 2,2 mil trabalhadores

bahia

Depois de três anos de espera, os 2.289 mil trabalhadores que atuavam como recepcionistas, porteiros, merendeiras e serventes nas empresas LC e MA2, prestando serviço para as secretarias estaduais de Educação (SEC) e Saúde (Sesab), respectivamente, vão receber suas últimas parcelas da rescisão contratual de trabalho. A informação foi confirmada pela direção do SindilimpBA, que representa os terceirizados no estado. De acordo com a coordenadora-geral, Ana Angélica Rabello, a decisão foi da Justiça Regional do Trabalho (TRT) após inúmeras rodadas de negociações. “Com estes valores à disposição dos processos, foi possível um acordo. Realizamos assembleias com os trabalhadores entre os dias 17 e 21 de maio. As audiências para homologação foram nesta terça-feira [21], no TRT, e todos os trabalhadores terão seus direitos assegurados. Uma outra audiência de homologação acontece no interior nesta quarta [22]”, frisa Ana Angélica. O vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), representante dos terceirizados na Câmara Municipal, explica que são diferentes os processos envolvendo duas empresas que prestavam serviços para a SEC e Sesab. Um processo envolve 743 trabalhadores do cargo de recepcionista, vinculados à pasta estadual de Saúde, e que busca o pagamento apenas de recolhimentos de FGTS e multa de 40% devidos pela empresa LC, já que as parcelas rescisórias foram pagas diretamente na época pela Sesab. O outro processo envolve 1.546 trabalhadores da MA2 dos cargos de portaria, merendeira e servente e se refere a dois contratos da empresa com a SEC. São 414 trabalhadores contratados junto às unidades da rede estadual em Salvador e 1.132 trabalhadores que atuaram nos Núcleos Regionais de Educação (NRE) de Alagoinhas, Serrinha e Ribeira do Pombal.

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