Com menos de um mês de mandato, deputadas do PSL se desentendem na Bahia

A rotina de brigas e intrigas não é uma realidade apenas do PSL na Câmara dos Deputados. Na Bahia, o partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, que é minúsculo, já registra um desentendimento entre a deputada estadual Talita Oliveira, em menos de um mês de mandato, e a presidente regional do partido, a deputada federal Dayane Pimentel. Irritada com o fato de Dayane ter declarado a jornalistas e em suas redes sociais que participou da articulação que levou à sua eleição para a mesa diretora da Assembleia, bem como com as críticas da dirigente partidária ao fato de buscar influenciar na formação das comissões municipais da legenda, Talita partiu para o ataque, e dirigiu um comunicado público à colega parlamentar. “Não procedem as insinuações feitas pela deputada estadual Dayane Pimentel de que esteja ambicionando cargos e influência nas comissões”, afirmou Talita, acrescentando que procurou a presidente apenas com o objetivo de tratar da estruturação da legenda no Estado, “em respeito aos eleitores”. Segundo a deputada estadual, embora Dayane tenha indicado seu nome pelo partido para compor a mesa diretora da Assembleia, a articulação foi toda conduzida pelo bloco de oposição na Casa, culminando com sua escolha por parte do líder da oposição, deputado Targino Machado (DEM).