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Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz 17 de janeiro de 2019 | 15:00

Críticas à suspensão da investigação sobre Queiroz vão do PT ao MBL

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A decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, de suspender as investigações sobre movimentações financeiras atípicas do ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, e de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), foi criticada por parlamentares do Movimento Brasil Livre (MBL), do PT e do PSOL. O pedido de suspensão foi solicitado pela defesa de Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro. Agora, o processo fica parado até que o relator da Reclamação, ministro Marco Aurélio do Mello, se pronuncie. Presidente nacional do PT, a atual senadora e deputada federal eleita Gleisi Hoffmann (PR) mostrou indignação com a decisão anunciada nesta quinta. “Muito grave a notícia de que o Supremo suspendeu a investigação sobre o caso. Os pesos e medidas são muito diferentes. Para Lula, basta convicção, para os Bolsonaros nem documento público é considerado”, afirmou a líder petista. Kim Kataguiri, uma das principais lideranças do MBL, escreveu que o pedido “cheira muito mal”. “Entrar com pedido para ser investigado em foro especial é, no mínimo, suspeito”, afirmou o deputado federal eleito pelo DEM-SP. O vereador paulistano Fernando Holiday (DEM-SP), coordenador nacional do MBL, também engrossou o coro contrário à decisão. Ele disse que, quando foi acusado de ter feito caixa 2, foi o primeiro a “se denunciar”. “Sempre soube que nada fiz de errado, por isso eu era o mais interessado em ser investigado. Qualquer ação em sentido contrário geraria estranheza e com razão”, escreveu. Candidato derrotado à Presidência da República, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) ironizou a decisão e disse que Flávio Bolsonaro “deu uma fraquejada”.

Estadão Conteúdo
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