20 de dezembro de 2018 | 14:30

Equilibrar contas é desafio, diz futuro secretário-geral da PR

economia

O futuro secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, disse hoje (20) que a missão mais difícil da equipe que assumirá o governo em 1º de janeiro é o equilíbrio das contas públicas. Ele lamentou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o aumento para servidores públicos em 2019. “Vamos começar com um desequilíbrio maior por causa disso. Mas faz parte do jogo”, afirmou Bebianno, que passou a manhã em reuniões com a equipe de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Bebianno criticou a “cultura” de concessão de aumentos sem considerar o equilíbrio das contas e afirmou que o futuro governo terá que adotar “medidas antipáticas” em decorrência de algumas decisões já consolidadas, como a de Lewandowski. “É muito ruim. Temos certeza [de] que o ministro Lewandowski deve saber disso.” Questionado sobre a primeira reunião ministerial, conduzida pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, ontem (19), Bebianno disse que cada futuro ministro apresentou brevemente as diretrizes de sua pasta. O primeiro escalão recebeu uma orientação precisa: todas as metas devem colocar o “cidadão em primeiro lugar”. “A máquina pública existe em função do cidadão e, não o contrário”, afirmou. Segundo Bebianno, muitos processos hoje são conduzidos sem preocupação com o interesse da população. Ele ponderou que não é possível paralisar a máquina pública, mas disse que a meta número 1 do futuro governo “é a melhora dos serviços públicos para a popuulação”. Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação. Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Agência Brasil
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