Foto: Divulgação/Arquivo
Deputado federal Lúcio Vieira Lima 10 de outubro de 2018 | 08:38

PT e Lúcio Vieira Lima podem se aproximar para derrotar Neto em 2020; deputado nega: “É mentira”

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Derrotado na tentativa de se reeleger deputado federal, Lúcio Vieira Lima, que controla o MDB da Bahia, teve um segundo encontro com interlocutores do governador Rui Costa (PT), agora, depois da eleição. Uma primeira aproximação havia sido feita ainda em setembro com o ex-governador Jaques Wagner, a qual o emedebista nega que tenha ocorrido. O laço que os unem hoje é o horror ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Lúcio não perdoa o próprio Neto, seu vice, Bruno Reis (DEM), e o presidente do PSDB da Bahia, João Gualberto, pela pressão que fizeram para que deixasse o próprio partido a fim de permitir uma aliança com a qual o prefeito pudesse disputar o governo. E topa qualquer negócio para ajudar o PT a derrotar Neto já na eleição municipal de 2020.

Em telefonema há pouco a este Política Livre, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, líder do MDB estadual, negou que tenha tido encontros com representantes do governador Rui Costa (PT) antes ou depois do primeiro turno da eleição e que a aproximação integre um projeto de aproximação com o PT no Estado com o objetivo de derrotar o prefeito ACM Neto (DEM) na sucessão municipal de 2020. “Acabei de perder uma eleição e tudo isso é mentira. Reafirmo que nunca tive encontro com Jaques Wagner antes, apesar de que, se tivesse tido, não teria problema algum, e não tive depois da eleição. Se vier a ter, não é problema nenhum. A eleição de 2020 será em 2020, não disse a ninguém que vou me juntar a ninguém para derrotar ACM Neto, não faço política desta forma, querendo destruir os outros. E se alguma vez pensar em mudar posicionamento, não será através da imprensa que saberão. Será olho no olho”, declarou, observando que não deve suas vitórias e derrotas a ninguém, a não ser a ele mesmo. Quanto ao seu posicionamento no segundo turno das eleições, Lúcio disse que aguarda um posicionamento partidário nacional para sondar as lideranças locais e decidir o que fazer. Ele adiantou, no entanto, que, neste momento no país, apoio de partidos pouco significa. “O povo é que vai tomar a decisão, como tomou agora. Se apoio de partidos valesse alguma coisa, na política atual, (Geraldo Alckmin) seria presidente. O povo vai decidir de acordo com a campanha”, declarou. (Atualizado às 11h16)

 

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