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Laerte do Vando é considerado um político "sanfona": vai e volta para a oposição 18 de outubro de 2018 | 12:13

Governistas se preocupam com adesões a Rui, que veta migração de Laerte do Vando

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A notícia de que deputados estaduais eleitos por partidos de oposição estão migrando quase em massa para a base de Rui Costa (PT) levantou uma discussão na bancada governista quanto à necessidade de um eventual limite para adesões no segundo governo petista.

Com 43 parlamentares eleitos na base e dois que se elegeram em partidos de oposição já apalavrados para migrar – TUM, do PSC, e Júnior Muniz, do PHS -, a bancada do governo na Assembleia pode chegar a até 50 deputados, entre os 63 membros do Legislativo, segundo as últimas previsões.

O problema é que a “enxurrada” de adesões, como é avaliada por alguns, deixa muitos deputados da base do governo preocupados. “Com esta inflação de deputados, a base vai se tornar insatisfeita, porque não tem como o governo atender a todos”, diz um veterano deputado governista.

Segundo ele, nem na época de Antonio Carlos Magalhães, o avô, as oposições chegaram a tamanha rendição no Legislativo estadual. “Chega a ser vexatório”, diz.  Nem todos os que tentam aderir, no entanto, são bem vindos. É o caso, por exemplo, do deputado eleito Laerte do Vando, do PSC.

Ao tomar conhecimento de que ele manifestara interesse em integrar a base do governo, Rui Costa teria dado um sonoro não, referindo-se ao “comportamento sanfona” do político. Laerte do Vando é conhecido, segundo petistas, por ficar no governo e trair em toda eleição.

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