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Coronel foi eleito senador pela Bahia 17 de outubro de 2018 | 16:15

Angelo Coronel ressalta que novo presidente deve estar afinado com a Bahia

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Eleito Senador com quase 4 milhões de votos, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel, participa esta semana, ao lado do governador Rui Costa, de reuniões com lideranças políticas em seis cidades do interior para fortalecer a campanha do candidato à Presidência da República, Fernando Haddad. Hoje (17.10), os encontros se realizaram em Itapetinga e Itabuna. “Pela manhã, estivemos com lideranças do Médio Sudoeste da Bahia, no Rotary Club de Itapetinga, e, agora à tarde, nos reunimos com representantes do território Litoral Sul, no auditório da Faculdade Santo Agostinho, em Itabuna, para fortalecermos a militância em prol da candidatura de Haddad. É uma eleição plebiscitária, onde está em jogo muito mais que a escolha de um vencedor, mas que tipo de país queremos: com democracia ou com tirania, com diálogo ou com truculência?”, questiona Angelo Coronel. Para o Senador eleito, que só será empossado em 2019, a falta de propostas do candidato do PSL à Presidência da República é o que mais assusta. “O que ele pretende fazer mesmo na economia, na saúde, na educação? O que tenho ouvido, até agora, é incompreensível. E não dá para a população brasileira entregar um cheque em branco a um Presidente que não sabe como gerir a oitava maior economia do mundo. E, também, um candidato que flerta com a ditadura. Por isso esse empenho, meu, de Jaques Wagner e do governador Rui Costa, para que aumentemos o percentual de votos de Haddad na Bahia”, explica o senador do PSD. Angelo Coronel diz também que foi estudar de perto as ideias do candidato do PSL para a segurança pública. “Não existe proposta alguma, a não ser a promessa de que vai diminuir a criminalidade. Como? Colocando armas nas mãos da população? Se for por este caminho, teremos uma verdadeira guerra civil no país, com gente matando e se justificando com o argumento de que foi ‘legítima defesa’. A questão do armamento também terá que ser aprovada em lei pelo Congresso Nacional, que dificilmente vai sancionar tal absurdo”, critica. O futuro senador – que irá integrar a bancada baiana ao lado dos senadores Otto Alencar e Jaques Wagner – diz que a questão da redução da violência e o combate à criminalidade passa, necessariamente, pelo ataque às causas e não aos efeitos. “O país não irá reduzir a violência com cidadãos armados, mas gerando mais empregos e investindo mais em educação, com escolas em tempo integral. Ao mesmo tempo, tem que atacar os grandes cartéis do narcotráfico e do tráfico de armas, aumentando a fiscalização das nossas fronteiras terrestres e marítimas. O governador Rui Costa foi quem mais investiu em segurança pública, mas o Governo Federal não fez a sua parte fechando as fronteiras”, diz Coronel. Angelo Coronel agradeceu às populações do Médio Sudoeste e do Litoral Sul pela extraordinária votação obtida e garantiu que os baianos terão um homem de coragem no Senado. “Meu Coronel é sobrenome, não é patente, mas já indica que não tenho medo de novos desafios nem de cara feia. Tenho independência e minha bancada é a da Bahia. Agora, estou trabalhando para eleger Fernando Haddad, professor universitário, com grande bagagem político-administrativa depois de ter sido, por oito anos, ministro da Educação, e prefeito de São Paulo, por quatro anos. Com ele, a Bahia pode ter certeza de mais progresso e mais desenvolvimento”, argumenta o “Senador da União”.

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