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Fernando Haddad (PT), candidato à Presidência pelo PT 22 de outubro de 2018 | 13:00

Em agenda em São Paulo, Fernando Haddad se encontra com catadores

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A seis dias do segundo turno da eleição presidencial, o candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, faz nesta segunda-feira, 22, campanha em uma cooperativa de catadores em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O aceno a catadores era comum nas agendas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pelos crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. Na noite desta segunda-feira, Haddad faz um ato no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Tuca), outro local tradicional para campanhas petistas. Às 22h, ele será entrevistado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura. Na reta final da eleição, a estratégia do presidenciável petista é tentar recuperar parte do eleitorado simpático a Lula que migrou para o candidato Jair Bolsonaro (PSL) no pleito. Aliados de Haddad tentam reanimar militantes frente à vantagem do adversário em pesquisas eleitorais. “A minha tarefa aqui hoje é tentar levantar a moral do nosso povo”, discursou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas. O sindicalista cobrou o Supremo Tribunal Federal (STF) pelas declarações do deputado Eduardo Bolsonaro. O deputado disse que basta “um soldado e um cabo” para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). Após a repercussão do vídeo, a Ordem dos Advogados do Brasil emitiu um comunicado no qual afirma que defender a Corte é “obrigação do Estado” e que ressalta a importância de preservar os valores democráticos do País. “Se ficar quieto, capitula com isso. Tem que abrir o processo e fazer a averiguação”, disse o presidente da CUT, criticando a fala do deputado e filho do presidenciável.

Estadão
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