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Rui Costa em atividade de campanha, ao lado do vice, João Leão 25 de setembro de 2018 | 19:41

Aliados apontam capilaridade como diferencial da campanha de Rui no Estado

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Correligionários de Rui Costa (PT) depositam na grande capilaridade de sua campanha, garantida principalmente pelo time de deputados da base do governo e de aliados de um modo geral, um dos motivos para seu excelente índice nas pesquisas de intenção de voto, que indicam sua vitória no primeiro turno das eleições estaduais. Eles alegam que o modelo adotado pelo petista, considerado mais moderno em comparação com o dos concorrentes, é o que tem facilitado a divulgação de seu nome no interior e nos bairros periféricos de Salvador.

Em geral, enquanto Rui vai para uma região, os deputados se dividem em visitas às localidades onde têm maior penetração, permitindo levar a mensagem do governador a mais lugares do que sua chapa sozinha conseguiria. Neste processo, um dos pilares da estratégia tem sido o senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, que tem trabalhado pesado, principalmente no interior, não só pela reeleição do governador, como dos candidatos ao Senado na chapa do petista, Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD).

Pelos cálculos de parlamentares aliados, embora o governador tenha intensificado sua agenda no interior nos últimos dias e prometa ampliá-la até quando a legislação eleitoral permitir, é possível considerar que ele já cobriu praticamente todas as regiões do Estado, que possui 417 municípios, se for levado em consideração o trabalho dos deputados da base. Entre os mais animados com a mobilização e os resultados, estão deputados como Alex da Piatã e Adolfo Menezes (PSD), que têm trabalhado com afinco em suas respectivas regiões.

“Qualquer um sabe que é o deputado que leva o nome do candidato majoritário para as bases. É um processo natural”, diz Alex da Piatã, que atribui a Rui uma das melhores gestões já realizadas no Estado. Com forte reduto em Salvador, o deputado federal Bacelar (Podemos) é outro que atua em campo pelo nome do governador, usando, para isso, a inserção dos vereadores do partido, do qual é presidente no Estado, os quais alegam que só descansarão quando a eleição acabar. “O melhor é não percebermos resistência ao nome de Rui”, afirma Bacelar.

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