Foto: Política Livre/Arquivo
Presidente do PHS, Júnior Muniz 01 de agosto de 2018 | 11:33

PHS lidera rebelião por causa do chapão, mas PT joga balde de água em Jr. Muniz

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O PHS, o PV e o PPS estão, de fato, liderando uma rebelião na base do pré-candidato do DEM ao governo, José Ronaldo, contra o chapão proporcional, no qual todos os partidos fariam uma só aliança para disputar as vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.

A ameaça de saírem juntos, de forma independente do blocão, deu lugar a outra, aparentemente mais perigosa, liderada por Júnior Muniz, do PHS, de aderir à campanha do governador Rui Costa (PT). O problema é que, embora reconheçam as conexões de Júnior Muniz com o PT – ele foi assessor do ex-prefeito de Camaçari, hoje deputado federal, Luiz Caetano, um petista -, no grupo de Ronaldo muitos acham que ele está blefando.

A desconfiança de que Júnior Muniz poderia migrar também diminuiu depois que o presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, ontem, neste Política Livre, jogou uma espécie de balde de água fria no plano do presidente do PHS, ao dizer que ele poderia ser acolhido desde que se subordinasse à orientação de trabalhar pelo grupo e não em defesa de seus interesses pessoais.

O PHS rejeita o chapão desde o princípio por considerar que uma coligação ampla pode comprometer a eleição de Júnior Muniz à Assembleia Legislativa, o que não deixa de ser verdade. Uma aliança menor, com partidos como o PV e o PPS, ao contrário, o ajudaria.

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