21 de agosto de 2018 | 12:35

Ministro lamenta, em nota, morte de militares no Rio

brasil

Após a morte de dois militares do Exército no contexto da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, ontem (20), o ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Carlos Marun, divulgou nota hoje (21) lamentando que muitos ainda tratem a intervenção no Rio “com absoluta superficialidade”. Na nota, ele disse que, em relação ao crime, se colocam diante das autoridades duas opções que são combater ou compactuar. “Optamos pela primeira. Lamentamos que muitos prefiram a segunda”, registra o ministro. Marun lamentou a morte do cabo Fabiano de Oliveira Santos e do soldado João Viktor da Silva, e o sofrimento das famílias. Além das duas mortes, o soldado Marcus Vinicius Viana Ribeiro ficou ferido com um tiro na perna nas operações de ontem. “Está sendo travada uma guerra. Ao decidirmos pelo real combate ao crime organizado, sabíamos que haveriam vítimas. Todavia, isto não diminui a nossa tristeza diante do sacrifício da vida destes dois jovens soldados, que se somam as dezenas de outros homens e mulheres, policiais ou não, que já tombaram na luta contra estes grupos paramilitares que decidiram escravizar o Rio, e que planejam fazer isto em relação ao Brasil”, registrou o ministro na nota. Os militares morreram atingidos por tiros durante operações contra o crime organizado ocorridas ontem nos complexos do Alemão, da Penha e Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. Essa foi uma das maiores operações realizadas desde o início da intervenção federal na segurança pública do Rio, em fevereiro. Foi confirmada ainda a morte de cinco suspeitos de atacar militares. Hoje, as forças militares seguem ocupando a região que tem 26 comunidades e cerca de 550 mil habitantes, no quarto dia consecutivo de operações.

Agência Brasil
Comentários