16 de agosto de 2018 | 18:25

Haddad participa de debate sobre educação e apresenta propostas

brasil

O movimento Todos pela Educação, organização suprapartidária e sem fins lucrativos, promove até a próxima quarta-feira (15) um debate sobre o ensino no Brasil, focado na educação básica, com os candidatos à Presidência da República. A série de diálogos, que conta com apoio do jornal Folha de S.Paulo, teve início na última sexta-feira (10), na capital paulista, com o candidato Ciro Gomes (PDT). O candidato a vice-presidente na chapa do PT, Fernando Haddad (PT) participou hoje (16) dos debates. Ontem (15), foi a vez do candidato Geraldo Alckmin (PSDB). A candidata Marina Silva (Rede) participou do debate na segunda-feira (13). O movimento Todos Pela Educação apresentou aos candidatos um plano com sete metas para quatro anos de mandato. A primeira meta é atenção especial à primeira infância, que inclui não só acesso a creches, mas direitos básicos como saúde, esporte e lazer. A segunda é a valorização dos professores, com investimentos em formação e organização de uma carreira, a fim de que os docentes se preparem para o desafio de elevar o padrão da educação brasileira. As metas três e quatro dizem respeito ao currículo escolar: reformular o ensino fundamental (com foco na etapa do 6º ao 9° anos) e o ensino médio, ampliando a educação em tempo integral e aprimorando a grade curricular, bem como implementar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A quinta meta propõe ainda aprimorar o processo de alfabetização para superar dados oficiais que indicam que 55% das crianças ainda são analfabetas ao final do 3º ano do primeiro ciclo do ensino fundamental. A sexta proposta defende a atualização da gestão e da governança da educação no país, com uma organização mais clara das competências da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a partir da implantação do Sistema Nacional de Educação. A sétima e última meta trata do financiamento e prevê a mudança das regras atuais para que a distribuição dos recursos federais contemple as regiões mais necessitadas.

Agência Brasil
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