Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O dólar terminou em alta, subindo 0,33%, cotado a R$ 3,7294 30 de julho de 2018 | 20:08

Dólar fecha em alta de 0,33%; Bolsa fica acima dos 80 mil pontos

economia

A espera pelas reuniões de política monetária de três dos principais bancos centrais do mundo – Banco do Japão (BoJ), Federal Reserve (Fed) e Banco do Inglaterra (BoE) -, que acontecem ao longo desta semana, manteve os investidores ao redor do globo na defensiva nesta segunda-feira, 30, marcada pela baixa liquidez. O dólar terminou em alta, subindo 0,33%, cotado a R$ 3,7294. No mercado acionário, o Ibovespa encerrou com ganho de 0,51%, acima dos 80 mil pontos, impulsionado principalmente por papéis de bancos, a despeito da queda dos índices em Wall Street, que se mantêm pressionados pela fuga de ações do setor de tecnologia. O dia foi de expectativa pela agenda carregada de evento dos próximos dias, que terá reuniões de política monetária de três dos principais bancos centrais do mundo, além de indicadores importantes, como os dados mensais do mercado de trabalho dos Estados Unidos. “Os grandes eventos desta semana estão a caminho”, ressalta o estrategista do banco de investimento Brown Brothers Harriman (BBH), Marc Chandler. Ele destaca que um dos mais esperados e com chances de influenciar os mercados é a reunião do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). O encontro termina na noite desta segunda-feira e pode mudar a meta de retorno dos bônus japoneses, fator que tem provocado preocupações nos investidores, pois pode afetar os mercados de câmbio e juros na Europa, EUA e outros países. Internamente, um dos principais eventos é a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira e termina no dia seguinte. O economista-chefe do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos, acredita que o comunicado da reunião vai mostrar um BC “paciente”, sem fornecer pistas específicas para a reunião seguinte. A estabilização do câmbio nas últimas semanas, após a disparada em abril e maio, aliada à fraca atividade econômica e às expectativas de inflações ancoradas devem contribuir para o BC manter os juros. Leia mais no Estadão.

Estadão Conteúdo
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