05 de junho de 2018 | 07:42

Petrobrás aceita negociar reajustes

economia

A Petrobrás negocia uma alternativas para a mudança da periodicidade de reajuste dos combustíveis, mas rejeita qualquer proposta que não respeite a paridade com os preços internacionais ou que represente prejuízos para o caixa da companhia, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast(serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado).Esse espaço de negociação, na prática, estava ocorrendo ainda na gestão de Pedro Parente, que deixou o comando da empresa, na semana passada, depois de intenso bombardeio político e de setores da população.Em janeiro, a estatal já havia alterado a periodicidade de reajuste do gás de cozinha de mensal para trimestral. Foi o primeiro movimento.Depois, a empresa aceitou uma política de reajuste diferenciada para o diesel e que será subsidiada pela União. Mas a pressão continua para mudanças também na gasolina e no preço do gás de botijão (GLP).O novo presidente da Petrobrás, Ivan Monteiro, não pretende dar um “cavalo de pau” na política de preços, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem. Para isso, os princípios básicos que norteiam a política atual devem ser mantidos. O principal deles é a referência de preços do mercado internacional. Os prejuízos terão de ser compensados pelo Orçamento da União, como foi feito com o diesel.

Estadão
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