Foto: Divulgação/Arquivo
01 de junho de 2018 | 07:33

Mesmo com menos investimento, interior aposta no São João

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O mês do São João começa nessa sexta-feira (1º) e muitas cidades baianas se preparam para receber um número de turistas até três vezes maior do que a quantidade de seus habitantes. Na contramão de seis municípios do estado que cancelaram a festa depois do impacto da greve dos caminhoneiros, outros cinco já contam os dias para os festejos juninos. Neles, os turistas extrapolam a quantidade da população local, e nem a redução nos investimentos está tirando o brilho do evento, como asseguram os organizadores.Com uma população de 84 mil habitantes, Senhor do Bonfim, no Norte do estado, já chegou a reunir 250 mil pessoas em seu São João. Para este ano, a prefeitura reduziu o investimento na produção da festa em 30%, segundo o secretário de Cultura da cidade, Rodrigo Wanderley. Mas nem por isso a cidade vai deixar de ser um dos destinos mais procurados do estado, assegura o gestor.“Mantemos o tamanho da festa, mesmo com a redução de cachês. A gente não consegue contratar um sertanejo por menos de R$ 300 mil. Tentamos encaixar a grade dentro da realidade financeira do município. Vai ser com muita dificuldade, mas vamos fazer”, diz ele. Entre as atrações estão Flávio José, Adelmário Coelho, Dorgival Dantas e Tayrone Cigano.Em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo, a redução nos recursos investidos será de 10%, segundo a secretária municipal da Cultura, Turismo e Juventude da cidade, Denilce Conceição Côrtes.Mesmo assim, segundo ela, “as pousadas já estão praticamente fechadas e ainda há o pessoal que aluga as casas”, o que costuma ser um bom negócio para os moradores. A cidade de 103 mil habitantes espera receber cerca de 100 mil pessoas por noite, em cinco dias de festa.O prefeito de Amargosa, Júlio Pinheiro (PT), também confirmou a queda nos investimentos para o São João 2018. Só não divulgou quanto. “Houve redução de investimentos, mas de forma que não impacta na qualidade do São João e no peso das atrações. No ano passado, já fizemos uma avaliação e estabelecemos cortes nos custos”, disse ele. Pinheiro afirma que parte da estrutura e da decoração da festa na Vila Amargosa é reaproveitada de anos anteriores.Leia mais no Correio*

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