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Lúcio Vieira Lima em nenhum momento aceitou conversar sobre a possibilidade de deixar o MDB para se filiar ao PHS 01 de maio de 2018 | 08:44

“Onde queriam que amarrasse meu burro”, diz Lúcio Vieira Lima sobre PHS

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Quem acompanhou com atenção a confusão envolvendo o PHS, partido da base do prefeito ACM Neto (DEM) cujo presidente, Junior Muniz, pediu ontem exoneração de cargo que ocupava na vice-prefeitura, sinalizando que pode se afastar do grupo, foi o deputado federal Lúcio Vieira Lima, do MDB. “Onde queriam que amarrasse meu burro”, ironizou o parlamentar em conversa ontem à noite com este Política Livre.

O PHS havia sido o destino partidário oferecido a Vieira Lima como alternativa ao MDB, com o qual o prefeito ACM Neto não aceitava se coligar para disputar o governo do Estado com a sua presença. Lúcio disse que não havia forma de deixar a sua legenda e sua resistência passou a ser apontada como um dos motivos porque o prefeito desistiu de concorrer ao governo, tese com a qual o emedebista e alguns aliados do governo não concordam.

“Pulei um fogueira antes do São João, em abril”, acrescentou de forma sarcástica o emedebista. A iniciativa de Júnior Muniz foi interpretada como uma tentativa de se livrar das pressões dos partidos maiores que integram a oposição para participar de um chapão às eleições proporcionais, o que pode acabar inviabilizando a eleição de seu presidente a deputado estadual.

Este Política Livre antecipou na semana passada que o PHS, por este motivo, não queria nem ouvir falar em fazer parte do chapão e começara a dar sinais de que poderia, inclusive, pular fora da base do prefeito de Salvador para se livrar da pressão em relação à idéia. O maior risco hoje é que o PHS pode levar outras legendas menores do grupo com ele ou mesmo se aliançar com partidos do mesmo porte hoje na base do governo.

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