19 de maio de 2018 | 09:21

‘Contra boato não tem como se defender’, diz Figueiredo Basto

brasil

O advogado Antonio Figueiredo Basto negou a acusação de cobrança de “proteção” feita pelos doleiros Vinícius Claret, o “Juca Bala”, e Cláudio de Souza, conhecido como “Tony” ou “Peter”. “É um boato que você joga no ar. Todo mundo hoje neste País adora atacar a honra do outro”, disse. “Contra boato não tem como se defender”, completou Basto. O advogado afirmou que nunca teve qualquer tipo de contato com Claret, Souza nem com o doleiro Dario Messer. Segundo ele, os contatos eram feitos por meio de Enrico Machado. “O Enrico era o contratador”, disse. Basto afirmou ainda que “não faz o menor sentido” a acusação feita pelos doleiros, já que a delação de Alberto Youssef – a quem chama de “Beto” – intermediada por ele foi em 2003 e 2004, enquanto a contratação para defender Messer ocorreu somente em 2005. Segundo ele, Messer foi citado na delação de Youssef, o que contraria a suspeita de venda de “proteção” em delações. “Pega a delação do Beto (Youssef) no Banestado e veja de quantas pessoas ele falou. Falou do próprio Dario (Messer). Eu fiz o acordo. Não faz sentido uma leviandade dessas”, disse. Basto citou ainda a prisão de Rosane, mulher de Messer, em 2009, como argumento de que não poderia ter vendido “proteção” ao doleiro, já que a mulher dele foi alvo de operação da Polícia Federal. “O que me chama atenção é que em 2009 a Rosane foi presa e me contratou.” Leia mais no Estadão.

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