12 de abril de 2018 | 12:55

CMN nega que já tenha definido meta de inflação para 2021

economia

O Conselho Monetário Nacional (CMN) negou que a meta de inflação para 2021 já esteja definida. Em nota conjunta, divulgada hoje (12), em Brasília, os membros do conselho, formado pelos ministros do Planejamento, Esteves Colnago, e da Fazenda, Eduardo Guardia, e o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmam que a discussão sobre a meta ainda será feita.“Os membros do Conselho Monetário Nacional (CMN) esclarecem que não é verdadeira a informação, divulgada por veículo da imprensa, de que a meta de inflação de 2021 já esteja definida. A discussão sobre a referida meta ainda não foi iniciada e, como é de conhecimento público, ela somente será definida e comunicada na reunião do CMN marcada para o dia 26 de junho”, diz a nota.Segundo matéria publicada hoje pelo jornal O Globo, o conselho já teria decidido fixar a meta de inflação de 2021 em 3,75%, por conta da inflação mais baixa, como mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março em 0,09%, o menor desde 1994 para o mês.A meta de 3,75% teria margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso representaria queda de 0,25 ponto percentual em relação ao número definido para 2020.A meta de inflação para este ano, já definida pelo CMN, é de 4,5%. Para 2019, é de 4,25% e para 2020, 4%. Para o mercado financeiro, a inflação este ano deve ficar em 3,53% e, em 2019, em 4,09%.

Agência Brasil
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