15 de janeiro de 2018 | 11:32

Variedade marca opções gastronômicas de mercados municipais

salvador

Os mercados municipais de Salvador são referências na comercialização de frutas, verduras, cereais, carnes, temperos e outros produtos alimentícios a preços populares. No entanto, além de se destacarem nesse quesito, alguns desses estabelecimentos são verdadeiros points da gastronomia. O Mercado de Itapuã, na Rua Genebaldo Figueredo, por exemplo, possui oitos boxes que oferecem a soteropolitanos e turistas menus com opções da culinária baiana e frutos do mar. É lá que é servido o tradicional feijão na panela de barro da família Santos, no Restaurante Encontro dos Sabores – localizado no box 23. O feijão é comercializado em uma porção generosa que satisfaz duas ou três pessoas, a depender do tamanho da fome e do apetite. A apresentação do prato tem como destaque o feijão servido na panela de barro, acompanhado de porções de arroz, salada e carnes. Tudo isso disponível no valor de R$ 35. Aos fins de semana e feriados, a apresentação ao vivo de cantores completa a atmosfera peculiar e genuinamente baiana do lugar. Outros pratos como moquecas de peixe, rabada, mocotó e sarapatel são conhecidos pelos consumidores que frequentam o Encontro dos Sabores. “Temos clientes que vêm de outros bairros para comer aqui com frequência. A maioria do público chega aqui recomendada por alguém que veio e gostou. Vários clientes também passam aqui e levam algum prato para comer em casa com a família”, explica a proprietária do restaurante, Sandra Santos, 39 anos. O estabelecimento funciona de segunda-feira a domingo, das 7h às 19h. A 23 km de distância dali, o Mercado Popular de Água de Meninos, localizado no sopé da Ladeira da Água Brusca, é ponto de encontro dos apreciadores de ostras. É no box 1 do mercado que funciona a Associação Baiana de Aquicultura e Saúde (Abaq), conhecida também como Academia Baiana da Ostra (ABO). O lugar hoje é referência no consumo do molusco na capital baiana por funcionar quase todos os dias da semana e por reunir advogados, médicos, artistas, atletas e pessoas das mais diversas classes sociais. O interesse comum? Saborear o fruto do mar ao natural. A dúzia da ostra é vendida em média por R$ 20, dependendo do tamanho da iguaria que, quando adulta, mede entre 8 e 15 centímetros. Quem opta pela degustação no local, pode comer ostras tendo como companhia uma boa cerveja, cachaça ou vinho. Os preços das bebidas comercializadas na sede da Abaq/ABO variam entre R$ 2 e R$ 7. O atendimento ocorre em horários diferenciados ao longo da semana, para melhor se adequar às necessidades dos clientes. De terça a quinta-feira, a osteria fica aberta entre 7h e 14h. Às sextas-feiras e aos sábados, o local recebe visitantes entre 7h e 17h, e aos domingos das 7h ao meio-dia. Um verdadeiro espaço gastronômico situado no coração boêmio da cidade. Assim que é conhecida a Vila Caramuru, defronte ao Largo da Mariquita, no Rio Vermelho. O lugar abarca 11 restaurantes que oferecem cardápios para todos os gostos: há comida regional, típica, de boteco, massas e gastronomia mediterrânea, além de sorvetes, petiscos diversos e carnes assadas na pedra. Quem vai ao local, além de encontrar muita opção boa, desfruta ainda da bela paisagem da orla do bairro e dos frequentes eventos musicais promovidos quase que diariamente pelos quiosques. Segundo o presidente da Associação dos Permissionários da Vila Caramuru, Cleodo Mércio de Jesus, o valor médio gasto por cliente no espaço varia conforme o estabelecimento escolhido e a quantidade de acompanhantes. Ele lembra ainda que, com a chegada do verão, o movimento de pessoas na vila mais que dobrou nos últimos dias, por conta da grande ocupação hoteleira na capital baiana.

Estadão
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