18 de dezembro de 2017 | 13:46

Sindicatos argentinos convocam greve geral contra votação de reforma

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O governo argentino busca aprovar nesta segunda-feira no Congresso uma controversa reforma previdenciária em meio a fortes medidas de segurança e depois de prometer aos que forem afetados pela medida uma compensação, que não convence os sindicatos e movimentos sociais, que convocaram greve geral. O governo do presidente Maurício Macri cercou o ambiente do Congresso com policiais e cercas em um dia que promete ser marcado por mobilizações maciças convocadas por sindicatos e movimentos sociais e políticos de esquerda contra a iniciativa, que busca reduzir o déficit fiscal e que já foi aprovado pelo Senado. O governo espera contar com o apoio de um setor do peronismo para aprovar a reforma, após fracassar em aprovar a mudança em 14 de dezembro em uma sessão que causou violência entre manifestantes e policiais e fortes manifestações contra o projeto. Pouco antes do início dos debates na Câmara, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior central sindical do país, começou uma greve geral de 24 horas contra a proposta. Centenas de voos no aeroporto de Buenos Aires foram suspensos e espera-se que milhares de passageiros sejam afetados pela paralisação ao longo do dia.

Estadão Conteúdo
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