11 de dezembro de 2017 | 08:46

Problema em trem interrompe parte de operação na linha 2 do metrô

salvador

Os passageiros que usam o sistema metroviário estão com problemas para utilizar o sistema, na linha 2, na manhã desta segunda-feira (11). O serviço foi interrompido no sentido rodoviária. A informação é de que um dos trens descarrilou na altura da Estação Pituaçu e por isso, o sistema foi afetado.De acordo com relato dos passageiros, quem precisa ir para o sentido Acesso Norte ou Mussurunga está do mesmo lado da plataforma. Por causa do problema, houve um princípio de tumulto dentro da Estação Pituaçu. O sistema está sendo alternado, e cada viagem é feita em um sentido diferente. Também há relatos de que outras estações do sistema estão cheias por causa do problema.De acordo com relato de passageiros, os trens estão passando a cada 15 minutos, quando normalmente o intervalo é a cada 5 minutos. Eles foram informados que não há previsão de quando o sistema vai ser normalizado.A assessoria da CCR Metrô Bahia, que opera o sistema informou que houve um incidente com um dos trens por volta das 4h, quando ainda não havia iniciado a operação do sistema. O trem estava se deslocando para iniciar o serviço quando apresentou um problema técnico. A empresa ainda não confirmou que houve o descarrilamento.Com medo, passageiros chegaram a desistir de pegar o metrô receio de descarrilar novamente. “O negócio que é novo caindo. Deve ser porque está terminando o do aeroporto”, disse a passageira Josélia Santos que desembarcou na estação Flamboyat quando tomou conhecimento do ocorrido.Os trens estão lotados da linha 2 ( Acesso Norte – Mussurunga ). “A operação comercial, com passageiros, foi iniciada às 5h, com intervalo maior entre os trens na Linha 2. Os passageiros que estão saindo da Estação Mussurunga com destino ao Acesso Norte, precisam fazer a baldeação na Estação CAB, para o destino desejado. A operação na Linha 1 segue normal desde às 5h”, afirmou a CCR Metrô, em nota.A velocidade do trem está reduzida. Lucas Oliveira, 23, estava a caminho do trabalho. “Eu cheguei já estava assim. Vou chegar atrasado no trabalho. Ainda nem avisei ao chefe, mas ele também anda de metrô”, afirmou. Usuário do metrô, o marceneiro Elias Trindade, 62, reclamou do atraso. “O metrô deveria ser um transporte a mais e não uma imposição. Onde moro (Itinga) tem um ônibus a cada trinta minutos para estação do metrô e as linhas diretas foram tiradas. Eu não tenho horário de pegar no trabalho, então não chego atraso. Mas se eu soubesse que estava assim não tinha vindo”, destacou.

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