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Pelo sétimo mês consecutivo no ano, as exportações baianas registraram crescimento em relação a 2016 07 de dezembro de 2017 | 18:28

Exportações baianas crescem 34,4% em novembro

economia

Pelo sétimo mês consecutivo no ano, as exportações baianas registraram crescimento em relação a 2016. De acordo com as informações analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), as exportações baianas atingiram US$ 675,3 milhões em novembro, com crescimento de 34,4% em relação ao mesmo mês de 2016. No acumulado até novembro, as exportações baianas alcançaram US$ 7,4 bilhões e crescimento de 18,1%, já superando em valor, todo o ano de 2016, quando atingiram US$ 6,8 bilhões. A expectativa é que as exportações do estado fechem o ano em torno dos US$ 8 bilhões, com crescimento de 18% ante 2016. A melhora das vendas externas do estado em 2017 é resultado da expansão mais forte da atividade global, o que resultou em um aumento das importações principalmente da China, Estados Unidos e União Europeia, principais mercados para as exportações baianas; das melhores cotações das commodities, que interrompeu a desvalorização dos preços médios dos produtos exportados pelo estado; e da recuperação da produção agrícola, hoje responsável por 48% das exportações totais do estado. Em novembro, as exportações foram puxadas pelas vendas de produtos básicos, com alta de 114% sobre um ano antes, com destaque para a soja (+215,5%, para US$ 85 milhões), algodão (+289,5%, a US$ 51,1 milhões), frutas (+54,4%, a US$ 28,8 milhões) e minerais (+99,4%, a US$ 16,3 milhões). No mês passado também cresceram em 16,5% as vendas de produtos industrializados comparadas ao mesmo período do ano anterior. O setor químico/petroquímico teve incremento de 46%, para US$ 129,3 milhões, e o automotivo, 92,2% para US$ 78,1 milhões. No ano, as vendas de produtos industrializados cresceram 7,5% com o setor automotivo, sendo destaque após queda significativa dos embarques no ano passado. Até novembro, foram exportados 55.735 veículos produzidos no estado, um aumento de 38% em relação a igual período do ano anterior, resultado da intensificação dos embarques a clientes tradicionais, como a Argentina, além de outros mercados da América Latina, como Chile e Peru, o que permitiu escoar parte da produção não absorvida pela demanda doméstica.

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