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José Trindade 13 de novembro de 2017 | 10:59

“Isso faz parte da política de governar com o chicote na mão”, afirma Trindade

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O líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, José Trindade (PSL), afirmou que a queixa-crime movida contra ele pelo prefeito ACM Neto (DEM) faz parte da “cultura carlista de querer intimidar os adversários”. Para o vereador, a ação “tenta cercear a palavra de um parlamentar no exercício do mandato, usando a velha e ultrapassada política de governar com o chicote na mão”. Protocolado no último dia 1º de novembro, a ação é uma retaliação do prefeito as declarações feitas pelo parlamentar durante uma sessão na Câmara Municipal de Salvador, em setembro deste ano. Na ocasião, citando em seu discurso investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e reportagens sobre casos de corrupção na gestão do município de Salvador, Trindade afirmou que “o chefe da organização criminosa, da quadrilha, tem nome, sobrenome e apelido: Antônio Carlos Magalhães, o anão”. Apesar da tentativa de censura do prefeito, o parlamentar entende que “ele se sentindo ofendido tem todo direito de recorrer à Justiça, que irá avaliar tudo que apresentado, mas em nenhum momento irei me intimidar perante práticas de censura e continuarei a reverberar as situações irregulares da prefeitura de Salvador”, afirmou Trindade.

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