Foto: Divulgação/ União dos Municípios da Bahia
21 de novembro de 2017 | 21:54

Em Brasília, prefeitos baianos querem liberação federal de R$ 373,8 mi

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Cerca de 400 prefeitos baianos vão participar, nesta quarta-feira (22), de uma mobilização em Brasília para pedir, do governo federal, a liberação de R$ 373,8 milhões para os municípios do estado fecharem as contas no final do ano. O movimento, organizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), reivindica o repasse da União de R$ 4 bilhões para serem divididos entre as mais de cinco mil cidades brasileiras.O presidente Michel Temer (PMDB) vai receber os líderes estaduais do movimento municipalista para uma reunião às 17h desta quarta. Ao longo do dia, os gestores farão uma caminhada e vão espalhar barcos pela Esplanada dos Ministérios, como forma de proposta. A ideia é passar a mensagem de que os municípios podem afundar se nada for feito.Cerca de 400 prefeitos baianos vão participar, nesta quarta-feira (22), de uma mobilização em Brasília para pedir, do governo federal, a liberação de R$ 373,8 milhões para os municípios do estado fecharem as contas no final do ano. O movimento, organizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), reivindica o repasse da União de R$ 4 bilhões para serem divididos entre as mais de cinco mil cidades brasileiras.O presidente Michel Temer (PMDB) vai receber os líderes estaduais do movimento municipalista para uma reunião às 17h desta quarta. Ao longo do dia, os gestores farão uma caminhada e vão espalhar barcos pela Esplanada dos Ministérios, como forma de proposta. A ideia é passar a mensagem de que os municípios podem afundar se nada for feito.Nem o pagamento do 13º dos servidores está garantido. “A maioria dos municípios não terá condição de pagar o 13º. Precisamos desse repasse emergencial para dar uma sobrevida às contas municipais”, pondera Ribeiro. Segundo ele, pelo menos 50% dos municípios correm o risco de não pagarem o benefício. O prefeito de Itaeté, Valdes Brito (PT), conta que a a crise tem afetado todas as áreas, especialmente a educação. “O piso nacional do magistério não é proporcional ao recurso que recebemos para pagar os professores. Não tem um município que não esteja passando por problema”, diz, ressaltando que o repasse extra vai ajudar a sanar parte dos problemas. “Não houve crescimento de receita e as despesas aumentaram”.Além de demitir mais de 200 funcionários, ele conta que cortou veículos alugados e não fez festa para celebrar o aniversário da cidade em setembro passado. “Sempre teve crise, mas nenhuma chegou ao nível dessa”, criticou.O prefeito de Ipirá, Marcelo Brandão (DEM), diz que saúde e educação foram áreas que mais sofreram com a redução dos repasses. A expectativa dele para fechar o balanço de 2017 é que o presidente Michel Temer (PMDB) libere os R$ 4 bilhões pedidos pelos prefeitos. “Sinto que o governo federal está solidarizado com a situação dos municípios, até porque o presidente descontingenciou mais de R$ 7 milhões para a efetivação de emendas e convênios”, acredita.

Correio*
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