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João Vaccari estava preso na PF, em Curitiba 07 de novembro de 2017 | 15:46

Desembargador vê, ‘pela primeira vez’, corroboração de delação contra Vaccari

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Após duas absolvições do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto teve sua pena aumentada de 10 anos para 24 de prisão nesta terça-feira, 7. A Corte Federal julgou pela manhã a apelação criminal do petista, do publicitário João Santana, da mulher dele, Mônica Moura e do operador Zwi Skorniczi. Vaccari recorreu ao TRF4 da terceira condenação criminal aplicada em 1.ª instância, pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal de Curitiba. Nas duas condenações anteriores, analisadas pela Corte, o ex-tesoureiro havia sido absolvido. O desembargador Leandro Paulsen, que absolveu o ex-tesoureiro do PT nas duas apelações criminais julgadas anteriormente, afirmou que ‘neste processo, pela primeira vez, há declarações de delatores, depoimentos de testemunhas, depoimentos de corréus que à época não haviam celebrado qualquer acordo com o Ministério Público Federal e, especialmente, provas de corroboração apontando, acima de qualquer dúvida razoável, no sentido de que Vaccari é autor de crimes de corrupção especificamente descritos na inicial acusatória’. O desembargador Victor Luiz dos Santos Laus teve o mesmo entendimento. Para o magistrado, nesta ação está superado o obstáculo legal presente nos processos anteriores, visto que existe corroboração dos réus que firmaram acordo de colaboração.

Estadão
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