21 de outubro de 2017 | 13:00

‘É necessário revermos o modelo de cooperação entre a PF e o MPF’, diz delegado

brasil

O delegado da Polícia Federal, em Curitiba, Felipe Hayashi defendeu nesta sexta-feira, 20, que “é necessário” uma revisão do “modelo de cooperação entre a PF e o Ministério Público Federal, ao pedir publicamente durante a deflagração da 46ª fase da Operação Lava Jato – que pela primeira vez não teve um nome – que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, permita a participação de delegados nas negociações de acordos de delação premiada. O Ministério Público Federal entende que o órgão tem o monopólio do fechamento de acordos de colaboração premiada, em que negocia com o réu a confissão dos crimes e entrega de novos fatos criminosos, em troca de uma redução na pena pedida à Justiça nas acusações criminais. A divergência de posições entre o MPF e a PF sobre a competência exclusiva dos procuaradores em fechar acordos de colaboração premiada é anterior à Lava Jato – que já tem mais de 170 acordos fechados em três anos e meio de investigações -, mas foi transformada em crise entre as duas instituições à partir de 2016, quando o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot ordenou o afastamento dos delegados da polícia das negociações do acordo com a Odebrecht, a maior delação da Lava Jato. Leia mais no Estadão.

Estadão
Comentários