19 de outubro de 2017 | 09:40

500 anos da reforma protestante terá sessão especial na Alba

bahia

Os 500 anos da reforma protestante, anunciada em 31 de outubro de 1517 pelo monge agostiniano Martinho Lutero, serão lembrados pela Assembléia Legislativa da Bahia (Alba), numa sessão especial solicitada pelo deputado estadual Heber Santana (PSC). “A Reforma Protestante representou um marco na história da humanidade, gerando profundas transformações sociais, na educação, na política e na economia, além dos impactos religiosos, morais, filosóficos e literários, e na forma como as pessoas passaram a se relacionar com Deus”, disse Heber Santana, traduzindo a importância da data para a humanidade. A homenagem será realizada no dia 30 de outubro deste ano, às 9:30 horas, no plenário da Assembléia.Vice-presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa da Bahia (Alba), Heber Santana destaca os impactos da reforma na educação e no surgimento do conceito do que veio a ser definido como cidadania. “Na Idade Média, a igreja monopolizava a educação escolar, mas a partir do século 16, com a reforma protestante, mudanças profundas aconteceram nessa área, surgindo a educação pública gratuita, organizada e mantida pelos municípios, províncias e estados, como era defendido por Lutero”, relata o deputado.Destacando os reflexos da reforma protestante na educação, Heber Santana afirma que “os países que adotaram esse modelo de educação, que visa a formação integral do homem e seu desenvolvimento intelectual e moral, se desenvolveram grandemente, a exemplo da Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e mais recentemente a Coréia do Sul, com o crescimento do protestantismo”.O deputado Heber Santana lembra que, de acordo com comentários do pastor luterano Walter Altmann, no livro “Lutero e a Libertação”, “Martinho rompeu com o ensino repressivo, introduzindo o lúdico na aprendizagem. Associou o estudo das disciplinas a um aprendizado prático, e lutou por boas bibliotecas, dentro de sua ótica cristocêntrica”. Heber Santana relata ainda que “o monge transformou o curso da história ao desafiar o poder do papado e do império, e possibilitou que o povo tivesse acesso à Bíblia”.

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