22 de setembro de 2017 | 20:32

Violência na Rocinha deixa 26 escolas e creches fechadas e 7 mil alunos sem aula

brasil

A violência hoje (22) no Rio de Janeiro deixou 6.995 alunos sem aulas. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, unidades escolares na Rocinha; na Vila Canoas, em São Conrado; no Vidigal, na Gávea; na comunidade Chapéu Mangueira, no Leme; em Copacabana, todas na zona sul da cidade; e ainda no Complexo do Alemão; em Tomás Coelho; no Morro do Queto, em Sampaio; no Juramento; no Acari e na Pavuna, na zona norte, foram fechadas para evitar riscos às crianças e adolescentes e aos profissionais de educação. Ao todo, foram fechadas 11 escolas, sete creches e oito espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI). No total, 26 escolas, creches e EDIs deixaram de funcionar.A comunidade da Rocinha, a maior do Rio de Janeiro, é alvo de operações diárias da Polícia Militar desde o último domingo (17), quando houve confrontos entre grupos criminosos rivais pelo controle de pontos de venda da comunidade. Na manhã de hoje, houve um tiroteio intenso entre policiais e criminosos, que provocou o fechamento da Auto-Estrada Lagoa-Barra, que liga o bairro de São Conrado à Gávea. À tarde, as operações da polícia ganharam o apoio de tropas das Forças Armadas, encarregadas de cercar a área.Na Rocinha, foram seis escolas, duas creches e um EDI, frequentados por 3.344 crianças. Na Vila Canoas, as atividades foram interrompidas em uma creche com 161 alunos. No Vidigal, duas escolas e duas creches que recebem 1.178 foram fechadas. Na Gávea, um EDI frequentado por 150 crianças não pôde funcionar. Na comunidade Chapéu Mangueira, também foi fechado um EDI e 55 crianças tiveram que ficar em casa. Em Copacabana foi uma escola com 170 alunos. No Complexo do Alemão, o impedimento atingiu uma escola e dois EDIs, prejudicando 466 crianças. Em Tomás Coelho, o EDI fechado não atendeu seus 50 alunos. No Morro do Queto, foi uma creche que dá atendimento a 88 crianças. No Juramento, uma creche para 147 crianças não abriu. Em Acari, foram uma escola e um EDI com 958 alunos, e na Pavuna a violência deixou 228 crianças de um EDI sem aulas.

Agência Brasil
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