04 de setembro de 2017 | 14:30

Projeção da Fipe do IPC de 2017 cai de 3,03% para 2,67%

economia

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) deve fechar setembro com alta de 0 16%, depois de subir 0,10% em agosto. De acordo com Moacir Mokem Yabiku, gerente técnico de pesquisa do indicador, a estimativa de pequena aceleração reflete basicamente a projeção de queda menos intensa no grupo Alimentação este mês. Apesar da estimativa de aceleração, a Fipe reduziu a projeção para o IPC fechado do ano de uma elevação de 3,03% para 2,67%. “Há um alívio generalizado”, diz. Em outra análise da Fipe que leva em consideração uma lista de 51 produtos, houve declínio nos preços de 37 e aumento em 14. Com isso, o valor médio da cesta básica do paulistano teve queda de 2,44%, acumulando declínio de 5,96% em 12 meses e retração de 3,66% no ano. Conforme o pesquisador, alguns produtos alimentícios já estão indicando mudança de sinal no IPC-Fipe, mas o movimento ainda não deve ser substancial, caso de carne bovina. Entre a terceira e a quarta leitura de agosto, a queda passou de 1,28% para 0 89%. Já os tubérculos saíram de taxa zero na terceira medição para alta de 0,19%. A expectativa da Fipe é que o grupo Alimentação, que caiu 1,33% em agosto, diminua o ritmo de retração para 0,10%. Em contrapartida, o conjunto de preços de Transportes deve sair de uma taxa positiva de 1,58% no oitavo mês para 0,48% em setembro, enquanto Habitação tende a sair de 0,72% para 0,12%. Ele explica que o arrefecimento esperado neste grupo deve-se especialmente ao recuo de quase 40% em PIS/Cofins nas contas dos paulistanos. Já o impacto da bandeira amarela nas tarifas de luz que entrou em vigor este mês, só será sentido na leitura do IPC de outubro, em razão de metodologia. A Fipe estima alívio de 0 07% no IPC de outubro.

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