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Os empresários Joesley e Wesley Batista 22 de setembro de 2017 | 07:27

PF vê ‘conluio, ajuste e combinação’ de Joesley e Wesley

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A Polícia Federal cravou no relatório de indiciamento criminal dos empresários Joesley e Wesley Batista – delatores da JBS – que eles realizaram operações no mercado de ações mediante ‘conluio, ajuste e combinação’ para alcançar lucros extraordinários. Joesley e Wesley foram enquadrados criminalmente por uso indevido de informações privilegiadas e manipulação de mercado. Os irmãos estão presos na PF em São Paulo desde a semana passada. As operações ilícitas atribuídas aos irmãos JBS ocorreram, segundo os investigadores, por meio do uso de informações que ambos detinham sobre o acordo de delação que eles próprios firmaram com a Procuradoria-Geral da República. A delação JBS mergulhou o governo Michel Temer na grande crise política e embasou as flechadas do procurador Rodrigo Janot contra o presidente – duas denúncias criminais, a primeira por corrupção passiva, já barrada pela Câmara, a segunda por organização criminosa e obstrução de Justiça, que o Supremo Tribunal Federal, por 10 votos a 1, decidiu enviar para apreciação dos deputados. Quando vieram a público os detalhes da colaboração premiada de Joesley, Wesley e outros executivos do Grupo J&F, os irmãos entraram em cena no mercado de ações, dizem os investigadores. Leia mais no Estadão.

Estadão
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