22 de setembro de 2017 | 21:38

Matemática e cultura se encontram em vídeo premiado do Colégio da Polícia Militar

bahia

Uma sobrinha ajuda a tia a calcular os custos do acarajé, abará e da cocada, para que ela monte um tabuleiro de baiana no Pelourinho, em Salvador. O que podia ser uma situação da vida real é a história da animação criada por seis estudantes do Colégio da Polícia Militar (CPM) Dendezeiros. O vídeo das meninas foi o ganhador do Festival de Vídeos Digitais e Educação Matemática organizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp- Rios Claros). Elas utilizaram o conteúdo de matemática para solucionar o problema e levaram o prêmio, misturando a ciência exata com a cultura baiana para mostrar que assuntos como esse fazem parte do cotidiano das pessoas. A ideia surgiu do projeto proposto pela professora PM do colégio, a soldado Vânia Rocha. “Aqui temos o incentivo para trabalhar além dos quadros da sala de aula, e pensando nisso, desenvolvemos projetos para que os conteúdos tenham sentido, e o aluno não fique se perguntando ‘para que eu estou aprendendo isso?’. Levando esses conceitos para sala de aula, os alunos se sentem mais empolgados e motivados para estudar”, explicou a professora. O CPM foi a única escola da região Nordeste e a única escola militar do País a estar entre os cem melhores vídeos que concorreram ao prêmio. Além da produção ganhadora, elaborado pelas estudantes do 2º ano do Ensino Médio, Carolina Santos, Alexandra Stefane dos Santos, Maria Tavares, Adriana Sapucaias e Ayslla Santos, o Colégio da Polícia Militar da Bahia concorreu com cinco outros vídeos entre os cem selecionados. Além de funcionar como forma de incentivo para melhorar nos estudos, projetos como este mudam a relação do aluno com a própria escola, é o que aconteceu com a estudante Ayslla. “Eu nunca tive afinidade com matemática, sempre tive que me esforçar muito para conseguir boas notas na disciplina e, nesse ano, com esse projeto, com a professora, eu consegui entender mais, absorver mais os assuntos e acho que ficou muito mais fácil assim”, explicou a aluna Ayslla.

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