Foto: Reprodução/TV Estadão
Major Olímpio faz protesto contra Alckmin e bloqueia carro de governador 22 de setembro de 2017 | 12:05

Em novo protesto, Major Olímpio bloqueia passagem de carro de Alckmin

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Uma semana após ser chamado de “marajá” pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado Major Olimpio (SD-SP) voltou a protestar contra o tucano na manhã desta sexta-feira, dia 22, na capital paulista. Alckmin deixava a convenção nacional do SD quando teve a passagem de seu carro bloqueada pelo major reformado da Polícia Militar que o ‘persegue’ em agendas externas para reivindicar aumento salarial para a PM. No último sábado, 16, Olímpio fazia um protesto contra o governador em São Carlos, interior paulista, quando foi chamado de “marajá ” por Alckmin, aos gritos, por receber mais de R$ 50 mil por mês – como deputado e major aposentado. Posicionado no meio da rua, Olímpio impediu por alguns segundos nesta manhã a saída do governador. Com uma faixa nas mãos, provocou o tucano, que permaneceu dentro do carro sem reação. “Mostra agora aonde está os R$ 50 mil que eu ganho. Está massacrando o povo de São Paulo, a população, massacrando a polícia. Covarde! ” Em seguida, aos jornalistas, admitiu receber mais de R$ 50 mil por mês, mas de renda bruta, não líquida, como diz que Alckmin fez parecer. E destacou que busca aumento para a categoria, não para ele próprio. Olímpio afirmou que não pretende deixar o partido, mas que não concorda com a proximidade do SD com o governo Alckmin. O deputado não aceitou se sentar à mesa o governador e ficou de pé, no corredor, enquanto Alckmin discursava. Aos corregilionários do SD, o tucano afirmou que o grande desafio do Brasil é emprego e renda. “O País chegou até aqui pela força de trabalho dos brasileiros e não pela consciência das elites”, disse, destacando ser importante o diálogo permanente com o Solidariedade. No fim, ouviu Paulinho da Força, deputado federal e presidente do partido, dizer que quer vê-lo como candidato a Presidente. O Palácio dos Bandeirantes foi procurado para comentar a onfesa, mas o Estado ainda não obteve resposta.

Estadão
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