13 de setembro de 2017 | 14:30

Em delação, Funaro cita propina de Jacob Barata para Cunha e Picciani

brasil

O corretor financeiro Lucio Bolonha Funaro afirmou em seu acordo de colaboração premiada que operacionalizou o pagamento de 5 milhões de francos suíços em propina para o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e para o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB-RJ). O valores teriam sido repassados pelo empresário Jacob Barata, conhecido como o rei do ônibus, em uma conta na Suíça operada por Funaro. Jorge Picciani é pai do ministro do Esporte do governo de Michel Temer. Jacob Barata chegou a ser preso em um dos desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, mas foi solto após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder em favor dele dois habeas corpus em 24 horas. “Em 2014, o colaborador recebeu, a pedido de Eduardo Cunha, uma transferência, em sua conta no Banco Audi, no valor de cinco milhões de francos suíços. Que segundo Eduardo Cunha esses valores eram referentes a um pagamento de valores não declarados feito por Jacob Barata. Que esses valores seriam divididos entre Eduardo Cunha e Jorge Picciani, para serem usados na campanha de 2014”, diz o anexo da delação sobre o tema entregue por Funaro à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao qual o Estado teve acesso. A delação de Funaro já foi homologada pelo ministro Edson Fachin, do STF. Funaro narrou aos investigadores que não conhece Jacob Barata, mas, que como Picciani não tinha conta no exterior, a pedido de Cunha, recebeu os valores em sua conta na Suíça em nome de uma offshore chamada Tuindorp Enterprises. Os valores recebidos no exterior foram transformados em reais e, segundo Funaro, disponibilizados no Brasil. A operacionalização dos valores em espécie teria sido feita por um doleiro de nome Tony. O corretor financeiro Lucio Bolonha Funaro afirmou em seu acordo de colaboração premiada que operacionalizou o pagamento de 5 milhões de francos suíços em propina para o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e para o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB-RJ). O valores teriam sido repassados pelo empresário Jacob Barata, conhecido como o rei do ônibus, em uma conta na Suíça operada por Funaro. Jorge Picciani é pai do ministro do Esporte do governo de Michel Temer. Jacob Barata chegou a ser preso em um dos desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, mas foi solto após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder em favor dele dois habeas corpus em 24 horas. “Em 2014, o colaborador recebeu, a pedido de Eduardo Cunha, uma transferência, em sua conta no Banco Audi, no valor de cinco milhões de francos suíços. Que segundo Eduardo Cunha esses valores eram referentes a um pagamento de valores não declarados feito por Jacob Barata. Que esses valores seriam divididos entre Eduardo Cunha e Jorge Picciani, para serem usados na campanha de 2014”, diz o anexo da delação sobre o tema entregue por Funaro à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao qual o Estado teve acesso. A delação de Funaro já foi homologada pelo ministro Edson Fachin, do STF. Funaro narrou aos investigadores que não conhece Jacob Barata, mas, que como Picciani não tinha conta no exterior, a pedido de Cunha, recebeu os valores em sua conta na Suíça em nome de uma offshore chamada Tuindorp Enterprises. Os valores recebidos no exterior foram transformados em reais e, segundo Funaro, disponibilizados no Brasil. A operacionalização dos valores em espécie teria sido feita por um doleiro de nome Tony. Leia mais no Estadão.

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