22 de setembro de 2017 | 13:15

É um problema, mas será resolvido, diz Maia sobre fogo cruzado entre DEM e PMDB

brasil

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira, 22, que o assédio do PMDB a políticos que vinham negociando com seu partido é um problema, mas será resolvido. E reiterou que a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), enviada à Câmara na quinta-feira, 21, seguirá o mesmo rito da primeira. As afirmações foram dadas em convenção do Solidariedade realizada na capital paulista. Em uma saída tumultuada e cercado por seguranças, Maia deu declarações curtas a jornalistas. Disse que ainda não conversou com Temer sobre o que considera um avanço do PMDB sobre deputados do PSB que vinham negociando filiação ao DEM. Recentemente, o partido de Temer conseguiu atrair o senador Fernando Bezerra Coelho (ex-PSB). E pelo menos outros seis deputados do partido, que estavam em negociação para migrar para o DEM, foram procurados pela cúpula peemedebista, enfurecendo Maia. Após declarar que o PMDB deu “uma facada nas costas” do DEM, o deputado contemporizou durante o evento as críticas à condução política do governo, voltou a defender a reforma da Previdência, e disse que o presidente Temer irá avançar com a agenda de reformas até 2018, último ano do mandato. “O Brasil vive hoje uma turbulência e o governo também, mas o presidente Temer está conseguindo avançar na agenda de reformas”, ponderou Maia. “Hoje a Previdência beneficia uma parcela muito pequena de pessoas que ganham muito, enquanto a sociedade é prejudicada”, explicou Maia.

Estadão Conteúdo
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