Foto: Valdemiro Lopes/CMS
Audiência pública foi realizada no auditório do Centro de Cultura da Câmara de Salvador 21 de setembro de 2017 | 17:25

Audiência pública discute reabertura da UPA da Cidade Baixa

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Em uma concorrida audiência pública, o vereador Vado Malassombrado (DEM) voltou a cobrar a reabertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Baixa, que deu lugar ao Hospital da Mulher. No debate ocorrido na noite de quarta-feira (20), no auditório do Centro de Cultura da Câmara, o vereador voltou a pendurar uma placa no pescoço com a frase “Queremos nossa UPA da Cidade Baixa de volta!”. Conforme Vado, “já se passaram dez meses da promessa do governo do estado de reabrir a UPA da Cidade Baixa e até hoje nada”. Segundo o vereador, moradores da região acionaram o Ministério Público do Estado da Bahia, que deve pedir a ata da audiência. “O Ministério Público Federal também está sendo informado sobre a redução da oferta dos serviços médicos”, completou. No debate proposto por moradores, Vado lembrou que o governo estadual prometeu que a unidade de saúde seria reativada assim que terminassem as obras do Hospital da Mulher, no antigo PAM Roma. “Isso não ocorreu até hoje e o atendimento deveria voltar em janeiro deste ano”, frisou. O vereador entende que existe uma falta de compromisso do governo estadual com os moradores da Cidade Baixa e dos bairros Lobato e Santa Terezinha. “Com o fechamento do equipamento, estamos sendo forçados a se dirigir à UPA de San Martin para sermos atendidos”, afirmou. Em busca de solução, Vado disse ainda que pretende sensibilizar o governo estadual e também já articula uma audiência na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (ALBA). “Se for preciso, os moradores vão protestar em via pública”, acrescentou. O vereador Cezar Leite (PSDB), vice-presidente da Comissão de Saúde, disse que o debate poderia ter sido mais produtivo, caso não tivesse havido uma acalorada divergência. Com entendimento contrário ao que foi apresentado por Vado Malassombrado, o vereador José Trindade (PSL), líder da oposição na Câmara, considerou que o debate ficou prejudicado em razão da indignação de alguns participantes. A vereadora Lorena Brandão (PSC) também participou do debate e fez parte da mesa de trabalho.

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