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21 de setembro de 2017 | 21:01

ACM Neto diz que minoria de empresários ricos é contra o IPTU

salvador

“Tem 1% dos empresários ricos donos de terreno em Salvador que estão querendo quebrar a cidade e inviabilizar os investimentos. Tirar o oxigênio de obras que beneficiam, sobretudo, a população mais carente”, disse o prefeito ACM Neto sobre a mobilização feita por um pequeno grupo de empresários que faz pressão para que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) derrube a atualização do IPTU feita em 2013 pela Prefeitura.”A supressão da receita do IPTU inviabilizaria serviços essenciais e a Prefeitura teria que fechar UPAS, postos de saúde e creches”, alertou o prefeito ACM Neto.Se juntam a esse pequeno grupo de empresários partidos de oposição que são co-autores da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) da OAB que vai ser julgada pelo TJ-BA. São partidos como PT, PcdoB e PSL.”Com as mudanças feitas em 2013 fizemos Justiça social e tributária. Quem pode mais paga mais. Quem não pode não paga nada. Essa foi a lógica. Querer mudar tudo agora é uma atitude mesquinha contra a cidade. São as mesmas pessoas que queriam que Salvador continuasse de pires na mão e se transformasse numa secretaria do governo do estado”, disse ACM Neto. O prefeito lembrou ainda que as mudanças feitas em 2013 ampliaram as isenções do IPTU. “Quem tem imóvel residencial no valor de até R$ 93,5 mil não paga IPTU na cidade. Isso representa a maior parte da população. Querer mudar as regras do jogo depois de tanto tempo é uma tentativa de prejudicar aqueles que mais precisam”.Neto lembrou ainda que com as mudanças, Salvador passou a andar com as próprias pernas, realizando obras com recursos próprios. “Hoje, mais de 76% dos investimentos da Prefeitura são nas áreas mais carentes da cidade. Salvador hoje está com as finanças organizadas e tem o respeito tanto de quem vive aqui quanto lá fora. Não podemos permitir que essas conquistas que obtivemos desde 2013 retrocedam”, finalizou.

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